A região do tornozelo é passível de diversas intercorrências, seja qual for a idade ou atividade praticada. De acordo com a AOFAS (American Orthopaedic Foot & Ankle Society), mais de um milhão de pessoas visitam as salas de emergência a cada ano com problemas no tornozelo.

Os números das fraturas de tornozelo têm crescido e a AOFAS acredita que isso se deve ao aumento da frequência nas atividades das pessoas, que hoje têm estado cada vez mais ativas ao buscar maior qualidade de vida. Você certamente já presenciou ou teve algum problema nessa parte do corpo. Então, veja quais são as fraturas mais comuns e como elas são tratadas.

Como ocorre a fratura de tornozelo?

O tornozelo é composto de três ossos, tíbia (osso da canela), fíbula (osso da lateral da perna) e tálus (osso dentro do tornozelo). Qualquer um desses ossos pode sofrer uma quebra devido aos diversos tipos de traumas, como torção, acidentes, quedas, entre outros.

Quando há ossos quebrados, os sintomas são: fortes dores, inchaço da região, contusão, incapacidade de colocar algum peso no pé e deformidade no local lesionado. Nesses casos, além da fratura ou luxação, pode existir dano ou ruptura nos ligamentos. O mais importante é não mexer no local e ir até um especialista para que ele possa avaliar.

Como ocorre o diagnóstico e tratamento?

Um caso de quebra de osso é facilmente detectável em um raio x, já os quadros com problemas nos ligamentos necessitam de ressonância magnética para confirmação da extensão dos danos. Depois do exame e do devido diagnóstico por um médico especializado, é possível desenvolver o tratamento necessário para que ossos e ligamentos se recuperem sem causar danos futuros.

As fraturas estáveis, ou seja, aquelas nas quais não houve desvio ósseo, são facilmente corrigidas com imobilização e uso de muletas. A recuperação dura em torno de seis semanas e a fisioterapia dependerá do quadro. Para situações de lesão mais complexa, como pequenos ossos soltos ou rompimento de ligamentos, é necessário um procedimento cirúrgico.

Nesses casos mais complicados, o cirurgião pode usar placas e parafusos para correção da fratura. Depois disso, o paciente terá acompanhamento com fisioterapeuta para reabilitação e fortalecimento dos pés. O desempenho de atividades, como o caso dos atletas, pode demorar um pouco mais, de acordo com o estado do paciente.

No caso das crianças, por conta da idade e consequentemente de seu crescimento contínuo, quando existe fratura de tornozelo, elas recebem acompanhamento por cerca de dois anos após o ocorrido.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre as fraturas que o tornozelo pode ter, esteja atento ao que acontece com o seu corpo. A qualquer sinal de lesão não hesite em procurar um médico.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Paulo!