Assim como os vários tipos de procedimento cirúrgico, a cirurgia no pé exige preparações específicas por parte do paciente, desde os cuidados necessários antes de entrar na sala de operações até a fase do pós-operatório. São medidas de extrema importância que colaboram para seu bem-estar e o sucesso do procedimento.
Nesse momento, todas as especificidades em relação ao quadro clínico no qual se encontra o paciente devem ser respeitadas. Para que você esteja mais bem preparado para isso, selecionamos as informações mais importantes sobre esse tipo de operação. Confira!
O que fazer para preparação antes da cirurgia no pé?
O primeiro passo é a realização de exames pré-operatórios, conhecidos também como pré-admissão, recomendados pelo médico. Eles informam a respeito do quadro no qual se encontra o paciente e a sua aptidão para o procedimento. Normalmente, exames de sangue e, caso necessário, exames para verificar as condições cardíacas.
Outra preocupação é referente aos remédios usados antes da intervenção cirúrgica. Algumas substâncias podem dificultar o procedimento, inibindo, por exemplo, os efeitos anestésicos na cirurgia. Outros elementos podem propiciar maior sangramento, entre diversas alterações. O médico responsável dirá o que é possível tomar e o que deve ser suspendido antes.
Tal qual o cuidado com as medicações, o consumo prévio de nicotina é proibido, devido às chances de alterar o organismo durante a operação, ou mesmo depois dela, uma vez que a substância pode retardar o fluxo sanguíneo, atrapalhar a cicatrização, entre outros. Converse com o cirurgião responsável e veja qual a melhor opção para o seu quadro.
Evite depilar-se com gilete e fazer as unhas 2 dias antes do procedimento. O uso de esmaltes também é desencorajado, pois pode atrapalhar a leitura dos equipamentos de anestesia.
Por fim, é preciso manter o jejum rotineiro antes de operações. É recomendado não comer ou beber 8h antes da cirurgia.
O que fazer depois da cirurgia e que cuidados tomar?
Normalmente, a perna onde ocorreu a intervenção não poderá suportar o peso do corpo. Por isso, pode ser preciso adquirir ferramentas como muletas, andadores ou mesmo uma cadeira de rodas. Elas darão maior estabilidade na locomoção e na recuperação de forma gradual. A depender do quadro, cadeiras de banho ou banquinhos podem também ser úteis.
A partir da primeira semana, já é possível pisar com o pé operado. Entretanto, deve-se proteger o pé com imobilizadores especiais, como a Sandália Augusta ou o Robofoot. Tais aparelhos são disponibilizados em vários tamanhos, geralmente P, M e G, e são vendidos em lojas de material ortopédico/hospitalar.
A fisioterapia também pode ser necessária, pois a recuperação dos movimentos será gradual e um profissional pode auxiliar durante essa fase pós-operatória.
As exceções que você possa ter em relação aos comandos médicos devem ser resolvidas diretamente com o cirurgião responsável para garantir o sucesso da cirurgia. No mais, obedecer às orientações é a melhor escolha sempre, para que tudo corra bem.
Quaisquer alterações, tanto antes quanto depois da operação, devem ser reportadas ao médico, para saber se haverá necessidade de suspender ou não a intervenção.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Paulo!