A fratura distal da tíbia, também chamada de fratura do pilão, é menos frequente, se comparada às outras fraturas do membro inferior. Ela corresponde a menos de 1% dos diagnósticos de fratura nas pernas.

Para saber mais sobre a fratura de pilão, continue a leitura e entenda melhor esse problema.

Como acontece a fratura de pilão?

A anatomia dos membros inferiores inclui a tíbia, fíbula e tálus. A tíbia é um dos maiores ossos do corpo, a fíbula é o osso menor da perna e o tálus é um pequeno osso do pé, que atua como uma espécie de dobradiça junto com a fíbula e a tíbia. A fratura de pilão é uma lesão especificamente na tíbia, que pode quebrar unicamente em um lugar ou em várias partes.

Esse tipo de fratura é grave?   

As fraturas de pilão são variadas e a gravidade depende de múltiplos fatores, entre eles: número de fraturas, tamanho e quantidade de fragmentos ósseos, ocorrência de tecidos moles circundantes, deslocamento das partes quebradas, etc.

Quando o osso rompe a ponto de os fragmentos penetrarem na pele, a condição é grave e potencialmente infecciosa.

Causas

De complexo tratamento, esse tipo de acometimento está relacionado à posição do pé e a rotação no momento do trauma. Fraturas de pilão podem ser decorrentes de acidentes de trânsito, incidentes esportivos e quedas – de pequenas ou grandes alturas.

Sintomas

No momento em que ocorre a fratura, a dor é imediata e intensa. Podem haver inchaço, incapacidade de aguentar o peso na perna lesionada, deformidade no tornozelo, contusão local e dificuldade de locomoção.

Diagnóstico

Quem sofre um trauma de alta energia,  geralmente segue para o atendimento de urgência. Já no atendimento médico hospitalar, o quadro de saúde é avaliado. O exame físico pode detectar se há algum problema na perna e tornozelo. Os testes de imagem, como raio-X e tomografia computadorizada confirmam o diagnóstico e mensuram a gravidade da fratura.

Tratamento

Boa parte das fraturas de pilão demanda cirurgia, muito embora lesões estáveis e menos graves possam ser tratadas com medidas mais simples, como imobilização do local visando à diminuição do inchaço, acompanhamento médico para checar a evolução da fratura até a cicatrização, uso de andador ou muletas. A fisioterapia e medicação para controle da dor também podem ser úteis no processo.

Complicações

Eventualmente, se não for tratada da forma adequada, a fratura de pilão pode apresentar complicações como infecção, rigidez no tornozelo, artrite pós-traumática, danos nos nervos e nos vasos sanguíneos. Iniciar o tratamento rapidamente pode ser determinante para a diminuição dos riscos de consequências prejudiciais.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Paulo!