A fratura de tornozelo, popularmente chamada de tornozelo quebrado, é um tipo de lesão muito comum na infância. Corresponde a 12% de todas as fraturas em crianças.

Considera-se fratura de tornozelo quando um ou mais ossos que compõem essa parte do corpo são fraturados. Em outras palavras, quando tíbia, fíbula ou tálus são acometidos, trata-se de um quadro de fratura no tornozelo.

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Como ocorre

Geralmente as fraturas de tornozelo em criança atingem mais a fíbula e tíbia (ossos longos) do que o tálus (osso menor).  Essas fraturas costumam afetar as placas de crescimento, áreas de desenvolvimento do tecido de cartilagem, responsáveis por regular o crescimento ósseo e contribuir na determinação do comprimento e formato do osso adulto.

Por que acontece

Boa parte das lesões pediátricas no tornozelo acontece durante brincadeiras ou práticas esportivas vigorosas, devido a força de torção. Em meio a essas atividades, o pé ou perna da criança torce inesperadamente. Os esportes que envolvem salto ou movimento lateral, como por exemplo, o basquete, apresentam maior risco para as crianças.

Como agir

Toda fratura no tornozelo demanda atenção imediata, pois qualquer lesão na placa de crescimento pode acarretar consequências prejudiciais a longo prazo, incluindo pernas instáveis ou de comprimento desigual.

O ortopedista é o profissional indicado para orientar sobre as melhores opções de tratamento e medidas paliativas para alívio dos sintomas. Em algumas situações, a cirurgia pode ser necessária.

Sintomas

As fraturas no tornozelo podem produzir sintomas comuns como dor e inchaço. Outro indício de que a criança fraturou a região é não suportar peso no tornozelo lesionado. Pode haver também contusão, deformidade no tornozelo e de abertura na pele.

Em muitos casos, sem a realização de radiografia, não se pode distinguir um simples entorse de uma fratura mais grave. Percebendo-se qualquer sinal de anormalidade no tornozelo, é importante consultar um médico especializado para o diagnóstico e tratamento adequado.

Diagnóstico

Comumente, o raio-X é suficiente para verificar se o osso está quebrado ou intacto. Se houver forte suspeita de fratura no tornozelo, mas a radiografia não for conclusiva, exames como ressonância magnética e tomografia computadorizada são recomendáveis no fechamento do diagnóstico.

Tratamento

O tratamento deve levar em consideração a localização exata da fratura, a gravidade do dano causado na placa de crescimento, a posição do pé e direção da força no momento da lesão.

Em fraturas deslocadas, com extremidades quebradas do osso e partes separadas que não se alinham, é necessário operar a região para juntar as peças e restabelecer a mobilidade e funcionalidade do tornozelo.

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