Crianças estão na fase inicial da vida. Elas estão, literalmente, dando os primeiros passos em sua trajetória. Nos anos iniciais, o caminhar deve ser natural e espontâneo, sem interferência dos pais ou andadores.

Preferencialmente, as crianças menores devem andar descalças ou, no máximo, com meias antiderrapantes. Somente a partir dos 16 meses, os sapatos devem ser usados, a fim de proteger os pés de eventuais obstáculos.

Andar descalço é importante para o desenvolvimento dos pés, sobretudo quando as crianças entram em contato com terrenos irregulares, a exemplo de gramado e areia.

Andar em contato direto com o chão estimula os reflexos dos membros inferiores e a musculatura local, fortalece os pés, apresentando resultados excelentes que permanecerão até a fase adulta.

Quando chega o momento de começar a usar sapatos, é indispensável escolher bem esses acessórios, o que vai muito além de optar por um calçado bonito ou da moda. Pensando nisso, preparei dicas para acertar na escolha do calçado infantil. Confira.

Respeite a faixa etária da criança

A maioria das crianças menores têm os pés achatados assim que começam a andar. Geralmente, depois dos três anos, os pés passam a ter um formato parecido com os pés dos mais velhos. É por isso que a faixa etária deve ser respeitada na hora de escolher o sapato infantil. Veja qual é o sapato ideal para cada idade:

Troque os calçados com a frequência adequada

Nos primeiros anos de vida, é recomendável mudar os calçados a cada 3 meses, pois os pés estão em constante crescimento. A partir dos três anos, quando a taxa de crescimento fica mais lenta, a troca pode variar entre 4 e 6 meses. Depois dos 7 anos, os pés das crianças aumentam 1 número e meio, em média, por ano.

Compre calçados de qualidade

Não valorize apenas a estética do calçado infantil. Pense também na qualidade da matéria-prima, conforto, durabilidade, tipo de solado e de palmilha. Os calçados de plástico, que fazem muito sucesso entre as crianças, não são a melhor opção. Eles não permitem a respiração dos pés, retêm o calor, superaquecem e, por tornarem a região quente e úmida, favorecem a proliferação de fungos e bactérias.

Além disso, sapatos de plástico podem causar problemas ortopédicos, pois costumam não absorver o impacto da pisada, o que prejudica as articulações. Para completar, o solado é escorregadio e não previne as derrapagens, aumentando o risco de acidentes.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Paulo!