Muitas pessoas sofrem com uma fratura no tornozelo em algum momento da vida. Ela pode ocorrer por conta de quedas, acidentes, lesões durante a prática de esportes ou mesmo outros traumas diversos. Há, ainda, uma maior probabilidade de ocorrência da fratura em um determinado grupo de risco: indivíduos com problemas de densidade óssea, obesos, fumantes e idosos.
Mas quais os possíveis tratamentos para o problema? Confira a seguir!
Como identificar uma fratura no tornozelo? O que fazer?
As fraturas ocorrem quando o osso se quebra ou sofre uma fissura. Apesar de existirem fraturas expostas (quando o osso rompe os músculos e pele, tornando-se evidente), muitas delas não são visíveis. Os sintomas mais comuns são:
- Dor na região;
- Impossibilidade de andar ou pressionar o pé de qualquer maneira;
- Formato do tornozelo diferente do normal;
- Inchaço;
- É possível que se ouça, por vezes, um “barulho de ruptura” quando a fratura acontece.
Em alguns casos, a fratura não apresenta muita gravidade, o que pode fazer com que ela seja confundida com uma torção. Ainda assim, os sintomas são os mesmos, mas ocorrem em dimensões menores. Para identificar com certeza o problema nessas situações, você deverá fazer um exame de raio-X.
Para lidar com o tornozelo fraturado, é importante buscar ajuda médica imediata. Bolsas de gelo podem ser aplicadas para diminuir a dor e o inchaço, bem como tomar algum analgésico. No caso de fraturas expostas, deve-se chamar uma ambulância e não interferir na área afetada, imobilizando-a e cobrindo-a com algum curativo estéril ou tecido limpo.
Tratamentos de fratura no tornozelo
Existem duas maneiras de tratar este tipo de fratura: imobilização (com gesso ou órteses) ou cirurgia.
O gesso é usado quando a fratura foi simples, não havendo necessidade de uma interferência invasiva. O uso de uma bota ortopédica rígida durante algum tempo pode ser indicado. O período de uso varia de acordo com a gravidade da lesão, mas em geral dura de 6 a 8 semanas. A ideia é “dar tempo ao osso” para que ele se consolide novamente. O uso de muletas por um período pode ser indicado. Um ortopedista deverá fazer o acompanhamento do tratamento, inclusive com exames de raio-X regulares.
A cirurgia é bastante comum, visto que muitas dessas fraturas exigem um realinhamento e fixação precisos, tanto para manter o movimento quando para evitar artrose futura. O tipo de cirurgia vai depender, também, da gravidade da fratura – ela pode ser simples, realizando-se preferencialmente com placas e parafusos internos, ou complexa, necessitando outros tipos de materiais, até mesmo um fixador externo (popularmente conhecida como gaiola). Na maioria das vezes, é aplicada a anestesia geral para o procedimento, e o paciente recebe alta após um ou dois dias.
Qualquer que seja o tipo de fratura no tornozelo, é fundamental que um médico seja procurado o mais rápido possível. Se uma cirurgia for necessária, não há razão para ter receio: o procedimento é seguro e traz resultados satisfatórios, com uma recuperação tranquila se forem seguidas as recomendações médicas.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Paulo!