A
queilectomia é uma intervenção cirúrgica, que tem por objetivo a retirada do osso em excesso da articulação do dedão do pé, chamado também de cabeça do metatarso dorsal.
Essa cirurgia é normalmente recomendada para lesões leves a moderadas de osteoartrite do dedão do pé. O procedimento cirúrgico é executado para permitir alívio da rigidez e da dor causada pela osteoartrite ou pelo hálux rígido do dedão do pé.
Durante a intervenção cirúrgica, uma parte do osso é removida (cerca de 30 a 40%). Dessa forma, é criado um espaço maior para o dedão do pé, o que pode reduzir a rigidez e a dor, além de estabelecer a capacidade de movimento do dedão do pé.
Essa técnica já é considerada um tratamento de excelência, porém, é uma cirurgia que não é isenta de complicações ou insucessos.
Queilectomia, quando é indicada?
O procedimento é indicado quando os tratamentos conservadores não surtiram os resultados esperados e a dor torna-se um sintoma constante, causando limitação dos movimentos. Alguns desses tratamentos conservadores são:
- Uso de analgésicos para combater a dor e o edema;
- Modificação do uso do calçado, com preferência aos que tenham solado mais rígidos para diminuir a dimensão de movimento da articulação e, por consequência, aliviar o impacto e a dor (no caso dos tênis, preferir os que tenham solados de forma arredondada e evitar também o uso de calçados que tenham salto alto);
- Fisioterapia para melhorar a amplitude dos movimentos e reeducar a musculatura com exercícios de alongamento;
- Fazer uso de bolsa de gelo e repousar os membros nos períodos de inflamação mais acentuada;
Quando a opção cirúrgica é necessária, existem duas categorias: as que preservam e as que não preservam a totalidade do movimento da articulação.
Não há uma unanimidade a respeito da predominância de uma técnica em relação à outra, mas a
queilectomia — por preservar os movimentos da articulação — é mais indicada.
Preparação para a cirurgia
Geralmente são realizados testes de pré-instalação para assegurar que o procedimento seja seguro para o paciente.
Se houver necessidade, esses testes poderão demorar até 14 dias antes da cirurgia para serem concluídos, a fim de identificar possíveis problemas de saúde que estejam encobertos e que possam tornar o procedimento arriscado.
Se o paciente for fumante, será solicitado a parar por pelo menos 4 semanas antes da intervenção, visto que há indícios que a nicotina prejudica a cicatrização das feridas e dos ossos após a cirurgia.
Provavelmente, o paciente também será orientando a parar por pelo menos 7 dias antes da cirurgia caso faça uso de anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs) e aspirinas.
O médico deverá ser informado de todos os medicamentos que porventura o paciente faça uso, incluindo os remédios à base de plantas e vitaminas.
A cirurgia é realizada sob anestesia geral, o que significa que o paciente estará dormindo durante o procedimento. Contudo, há casos que uma anestesia local — que adormece a área que será operada — pode ser indicada. De todas as formas, o paciente não sentirá dor durante a
queilectomia.
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ortopedista em São Paulo!