As deformações congênitas no pé envolvem toda a estrutura da região e surge desde o nascimento. Mais conhecido como Pé Torto Congênito, pode ocorrer em um ou nos dois pés com diferentes graus de deformação. A alteração pode causar reflexos em outras áreas do corpo em vários níveis. O problema é raro e atinge um a cada mil bebês, sendo o dobro em meninos do que meninas.
A maioria dessas deformações tem cura e pode levar o paciente a ter uma boa qualidade de vida, sem qualquer sinal de que já teve esse tipo de problema. Mas muitas crianças não recebem o tratamento adequado durante os primeiros meses de vida, o que atrapalha muito a correção satisfatória.
O que é o Pé Torto Congênito
O Pé Torto Congênito tem baixa incidência e não se sabe ainda as causas para o seu desenvolvimento. Algumas famílias apresentam um maior número de pessoas com o mesmo problema, levando a ciência a se direcionar a fatores hereditários e também ao ambiente como influências relevantes.
Enquanto uma a cada mil crianças nasce com a deformidade, entre irmãos a chance é de 1 a cada 35. A influência entre culturas e raças também é bastante diferenciada, já que os povos polinésios apresentam maior incidência de deformidade congênita, enquanto entre os caucasianos os são mais raros.
Problemas causados pelas deformidades
As deformidades congênitas podem causar inúmeros problemas, principalmente na região dos pés. Os tecidos tendem a inflamar, dificultando ainda mais a pisada e provocando muitas dores.
Inclusive, a força causada pela pisada diferente provoca fissuras na pele, que podem inflamar e infeccionar. Ocorrem também dores articulares não só nos pés, mas principalmente no joelho e quadril. De acordo com o tipo de deformidade, pode ocorrer o deslocamento da pélvis e ocasionar danos à coluna vertebral.
Na verdade, pessoas com os pés tortos tendem a ter desvios na coluna – causados pela forma de caminhar –, deslocamentos ósseos e dores crônicas. O pé mais raso, mesmo com deformidade leve, provoca uma curvatura no tornozelo e, consequentemente, no joelho, dificultando a caminhada e o equilíbrio.
É possível diagnosticar a anomalia antes mesmo do nascimento do bebê, já deixando os pais preparados para os possíveis tratamentos que podem ser feitos para amenizar a dor e oferecer mais qualidade de vida.
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