Resumidamente, o tendão de Aquiles é formado por fibras e está localizado na parte traseira da perna, acima do calcanhar. Ou seja, a localização dele é oportuna. Isso porque ele tem a missão de conectar o osso do calcanhar à musculatura da panturrilha. Logo, este é um tendão resistente.
Apesar disso, também é importante salientar que essa é uma das partes do corpo mais forçadas, sobretudo, durante corridas. Por isso, os rompimentos nessa região são mais comuns do que se pode imaginar. Afinal de contas, o esforço excessivo praticado sobre o tendão irritado, por exemplo, culmina na ruptura dele.
Quando isso acontece, a panturrilha fica bastante inchada, com hematomas, além de dolorida. Por isso, é difícil ou até mesmo impossível caminhar quando o rompimento dele é total. Neste artigo, apresento algumas das possíveis causas e ainda destaco os tratamentos recomendados. Quer ficar por dentro? Continue a leitura!
O que provoca a ruptura do tendão de Aquiles?
Normalmente, essa ruptura ocorre com maior frequência entre os 30 e 40 anos de idade. Os homens lideram o percentual de atingidos pela lesão. Nesse caso, os motivos mais comuns relacionados a essas lesões tem a ver com aumento de intensidade em alguma prática esportiva, fraqueza muscular e pisadas em falso.
Por isso, as paradas bruscas, as corridas, os saltos, os arranques durante uma competição, por exemplo, aumentam o risco dessas ocorrências. Além disso, o consumo de alguns antibióticos, bem como a infiltração com corticoide, usada para aliviar dores e inflamação, também estão associados à lesão.
Diagnóstico da ruptura do tendão de Aquiles
A investigação do médico, no caso de ruptura do tendão de Aquiles, é baseada em observação de movimentos específicos e exames físicos de modo geral. Além disso, a fim de que a análise seja completa e segura, o especialista também solicita exames complementares, como ressonância magnética, ultrassonografia, além de radiografia.
Quais são os tratamentos indicados?
Após o diagnóstico, o médico inicia o tratamento com base nos resultados obtidos, levando em consideração a gravidade da lesão, bem como a idade do paciente.
Geralmente, para corrigir o problema, os pacientes mais jovens optam pelo processo operatório, enquanto que os de idade avançada preferem o tratamento não cirúrgico. Ou seja, o processo cirúrgico é uma das formas que se tem para resolver o rompimento do tendão.
No entanto, o problema também pode ser tratado com imobilização da área afetada, no caso de ruptura parcial. E a cirurgia, normalmente, é mais indicada quando há rompimento total.
Independentemente disso, em ambos os casos, a fisioterapia é recomendada. A modalidade terapêutica possibilita o aumento da circulação sanguínea local, promove a propriocepção (capacidade de reconhecimento espacial do corpo), fortalece os músculos e ainda aliviar as dores e possíveis inflamações.
O tratamento de um paciente que passa pela recuperação, devido à ruptura do tendão de Aquiles, pode levar entre seis e oito meses. No entanto, a depender da gravidade da lesão, esse prazo pode ser estendido para até um ano, com sessões de fisioterapia sendo realizadas entre quatro e cinco vezes na semana.
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