Estima-se que uma em cada quatro pessoas com diabetes pode ter problemas nos pés ao longo da vida. A polineuropatia diabética (PND), uma complicação que afeta 50% dos pacientes, é o fator causal mais importante para as úlceras nos pés dos pacientes diabéticos, que precedem 85% das amputações. 

Seu aparecimento pode ocorrer quando a circulação sanguínea é deficiente e os níveis de glicemia são mal controlados. Qualquer ferimento nos pés deve ser tratado rapidamente para evitar complicações que possam levar à infecção e consequentemente amputação do membro afetado.

Os sintomas do pé diabético variam conforme as origens das complicações. A maioria dos pacientes relatam sensação de formigamento, queimação ou dormência; pés frios, pálidos, com a pele fina e com pulsos diminuídos, podendo também ficar inchados; vermelhidão (edema), dor, hipersensibilidade e inflamação com pus.

O tratamento do pé diabético deve ser feito com a orientação de um médico especialista, que irá definir o tratamento em função do tipo e da gravidade da lesão. O tratamento pode envolver o uso de antibióticos, pomadas, curativos e, em casos mais graves, cirurgias. O grau de gravidade é determinado pela dificuldade na cicatrização.

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Cuidados com pé diabético

Para evitar complicações, alguns cuidados podem ajudar o paciente com diabetes a não apresentar o problema. São elas:

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