É comum prestar atenção para algumas partes do corpo somente quando elas apresentam algum problema. É o caso, por exemplo, do tornozelo, que, apesar de negligenciado, é muito importante para que possamos executar desde movimentos básicos cotidianos, até a prática de exercícios físicos de alta resistência. Um dos problemas que mais acometem essa área é a tendinite. Vamos entender mais sobre a tendinite no tornozelo? Continue a leitura.
Sintomas da tendinite no tornozelo
Conceitualmente, a tendinite é uma inflamação dos tendões, que possuem a tarefa de ligar os ossos e os músculos. Esses tendões são estruturas parecidas como uma corda, bem fibrosa. Os principais sintomas que as pessoas com o problema relatam são: dor intensa ao caminhar e correr, rigidez ao movimentar a articulação e, às vezes, inchaço local.
Causas
Esforço exagerado em treinos de alto nível, ou seja, exercícios sendo executados sem os devidos cuidados, é a principal causa da tendinite no tornozelo. Quem sobrecarrega o corpo esquece que os tendões não são de “ferro”. Eles aguentam a pressão, mas, como todas as partes do organismo, são limitados — resumindo: não tão fortes quanto os ossos nem tão elásticos iguais aos músculos.
É por causa desse mecanismo de sobrecarga que a encrenca pega de jeito atletas profissionais ou amadores. Outros fatores que potencializam o surgimento de inflamações desse tipo são falta de alongamento, postura inadequada, estresse, movimentos repetitivos, idade (quanto mais elevada, mais altas as chances) e presença de doenças autoimunes (quando as próprias células do corpo acreditam que os tendões são “inimigos”).
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Entenda o tratamento
Para se tratar a tendinite no tornozelo, é preciso fazer consulta ao médico especialista. Somente ele poderá prescrever as melhores recomendações, respeitando a especificidade de cada indivíduo. O profissional irá fazer avaliação física e, se necessário, irá solicitar exames de imagens como a ultrassonografia ou ressonância magnética.
Usualmente, o tratamento realizado nesses casos envolve aplicação de compressa de gelo ou água quente por um determinado tempo, além do uso de anti-inflamatórios. Pode-se recomendar, também, exercícios em sessões de fisioterapia a fim de fortalecer toda a região do tornozelo.
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Os sintomas descritos acima limitam muito os pacientes, por isso, eles devem ser controlados o quanto antes. Não se trata de algo que se cura sozinho. Todas as orientações médicas visam manter/elevar a qualidade de vida do indivíduo. Importante fazer um alerta: a automedicação deve ser completamente desencorajada. Simples analgésicos, quando ingeridos em excesso, por exemplo, podem levar a complicações no organismo de defesa, fazendo com que alguns ativos diminuam a eficácia que se almeja.
Se você quer cuidar bem de seu tornozelo e não deixá-lo pifar, faça atividades físicas sob orientação de um profissional e respeite os limites que o organismo impõe. Forçar a barra pode custar muito caro e trazer consequências para sua vida.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ortopedista em São Paulo!