Torção e fratura são coisas distintas, mas que podem ter sinais muito parecidos, a exemplo de uma dificuldade maior para locomoção, inchaços e dores. Logo, é preciso ter atenção, pois o tratamento e os cuidados exigidos variam de um para outro, sendo que, em alguns casos, é preciso que se tome ações urgentes.
Neste post, explicaremos melhor qual é a diferença entre esses dois problemas. Acompanhe e saiba como identificá-los!
O que é torção ou entorse de tornozelo?
A entorse de tornozelo aparece no meio ortopédico como uma das lesões mais recorrentes, principalmente em pessoas que praticam determinadas modalidades de esportes. O que acontece, nesse caso, é uma ruptura ou estiramento dos ligamentos — podendo afetar um ou vários — na articulação que envolve o tornozelo.
Apesar de ocorrer com frequência nos ligamentos que são estruturas de tecido fibroso, é importante destacar que o problema também pode surgir na cápsula de articulação e, até mesmo, nos vasos sanguíneos.
Não é uma regra geral, mas boa parte das ocorrências envolvendo torção de tornozelo se deve pela falta de um preparo adequado por parte da pessoa, por exemplo, ao iniciar a rotina de atividades físicas sem ter se aquecido e alongado devidamente.
Ainda, há os casos em que a pessoa sofre uma entorse porque decidiu forçar a região com uma situação com a qual não está acostumada. Por isso, é essencial respeitar os limites próprios, especialmente em se tratando de exercícios.
Leia mais:
Água quente ou fria: o que usar em caso de entorse de tornozelo?
O que é a fratura de tornozelo?
A fratura acontece quando o osso do tornozelo se parte ou quebra. Mas a situação é um pouco mais complicada que isso, por exemplo, há algumas formas distintas de se categorizar as fraturas e, não raro, isso tem relação com o nível do impacto sofrido pelo osso.
Para entender melhor, veja como fica de acordo com cada caso, de forma mais detalhada:
- fratura aberta ou exposta/fechada: ocorre quando o osso quebrado perfura a pele podendo ou não ser visível na ferida. No caso da fratura fechada, é quando o osso não chega a ter contato com o ambiente externo;
- fratura incompleta: nessa situação, o osso se partiu de forma parcial, por isso o nome “incompleto”;
- fratura estável: aqui o osso se quebrou, mas as pontas que foram separadas ainda se encontram alinhadas. Ainda, há a fratura instável, classificação dada para quando elas estão desalinhadas;
- fraturas por estresse: surgem quando a região do tornozelo é submetida a uma série contínua de microtraumas, o que pode ocasionar o rompimento de algum osso.
Leia mais:
Fratura no tornozelo: os tratamentos mais comuns
Há outras formas de classificação, porém, pelos exemplos citados, já é possível compreender o que deve ser observado para que se tenha a identificação mais correta do problema. Claro, a confirmação, bem como o melhor tratamento, somente poderá ser feita por meio de uma consulta com o médico especialista.
Leia mais:
Fratura óssea: classificação, diagnóstico e tratamento
Pensado em torção e fratura, o importante é sempre buscar a orientação do ortopedista. Como apontamos, os sintomas podem ser semelhantes em determinados casos, além disso, quanto mais cedo o problema for avaliado, mais rápida será a recuperação e a volta à rotina normal!
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como
ortopedista em São Paulo!